terça-feira, 14 de julho de 2009

Altruísmo religioso é uma mentira

Ok, vou tentar escrever tudo o que eu penso sobre religião aos poucos e ordenadamente...

Tópico número 1:

Quem faz coisas pela religião não tem nada de altruísta.

Segundo a Wikipédia:

Percebida muitas vezes como sinônimo de solidariedade, a palavra altruísmo foi criada em 1830 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas (individuais e coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que são as inclinações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou coletivas).

Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções sobrenaturais ou divinas.

Agora, pensa comigo... Se você ajuda outra pessoa esperando conseguir a salvação divina, o perdão pelos seus (outros) pecados ou qualquer outra coisa, então não está sendo altruísta. Na verdade, está sendo egoísta, pura e simplesmente.

Isso significa que a religião, além de não trazer nenhum bem real para as pessoas, ainda por cima as leva a se tornarem egoístas achando que estão se tornando altruístas. Olha só o nível de enganação onde a coisa toda chega! Você vai pra igreja esperando se tornar uma pessoa melhor, e acaba virando uma pessoa pior sem sequer perceber... acreditando que está mesmo melhorando...

Desde criança eu sempre ouço que quem engana é o demônio... não deus... então a igreja é de quem mesmo?

É isso aí... o assunto de hoje é esse...

Se alguém por aí estiver lendo, contribua com as suas opiniões... :)

Até mais.

5 comentários:

  1. Thais, achei seu blog no seu comentário da entrevista de R.D.

    Acredito que ser religioso não é ser altruista pelo fato da pessoa só agir de tal modo depois de "alguém" ou "alguma coisa" os ditar como agir para o bem. Uma vez que acredito que ser altruista é uma coisa natural, e não pode acontecer SÓ porque alguém me disse que agir assim é o correto, e daqui pra frente seguirei estes mandamentos como lei. Concordo com R.D. quando ele comenta o fato de Moisés descer do monte com os mandamentos, e depois daquilo, aquelas 10 instruções virarem leis universais, então quer dizer que antes não eram????- pois assim ainda é na religião, acredito que não precisamos de alguém para nos ordenar o que fazer, como fazer, você não precisa da religião para descobrir como é a maneira certa de agir, de viver, são coisas naturais que estão presentes no cotidiano, então, existe salvação nas igrejas, templos, basta tirarmos essa auréola das questões religiosas, e não aceitarmos mais seus dógmas como verdades absolutas, que são infundáveis.

    Abraços,

    Dom
    edomxx@hotmail.com

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  2. Exato, moço! é isso mesmo que quis dizer! A gente tem que aprender a fazer as coisas simplesmente porque é a coisa certa a fazer.. e não porque alguém mandou ou porque queremos ir pro céu...

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  3. Recomendo a leitura de Immanuel Kant para organizar um pensamento crítico de um mundo regido pela razao.

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  4. Thais, as escrituras dizem que o melhor dos homens não passa de um espinheiro e que todos se afastaram de Deus e adaptaram as escrituras às suas próprias loucuras. Não reconheço como igreja os condutores cegos que trabalham por receber algo em troca. Jesus ensinou que para estar de bem com Deus deve-se ajudar a quem não pode retribuir pois, em se tendo alguma recompensa pelo trabalho feito, uma pessoa não tem mais nada a receber.

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    1. Carlos, sinto muito, mas deu na mesma... O meu ponto, no texto, é justamente este... quem faz alguma coisa pelo próximo esperando aprovação divina QUER alguma coisa em troca.. Não está fazendo para receber outro favor em troca, mas está fazendo para receber a tal aprovação divina em troca... ou seja, não está fazendo só porque acha correto.

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